Origem do Dia Mundial de Luta Contra a Sida

O Dia Mundial de Luta Contra a SIDA é assinalado anualmente a 1 de dezembro. O seu objetivo é sensibilizar e apoiar aqueles que padecem desta doença e homenagear os que faleceram infetados.

A criação deste dia foi uma iniciativa de James Bunn e Thomas Netter, dois oficiais do Programa Mundial da Luta contra a SIDA da Organização Mundial de Saúde (OMS). A ideia ganhou apoiantes dentro e fora da OMS, sendo a sua implementação reconhecida através da Resolução 43/15 da Assembleia Geral da ONU, em 1988. A data foi assinalada pela primeira vez nesse ano.

A sociedade é chamada a intervir, a assegurar que o problema da SIDA permaneça na agenda política e que os direitos humanos fundamentais sejam respeitados.

Este ano, sob o tema “End inequalities. End AIDS”, o dia enaltece a necessidade urgente de travar as desigualdades que promovem a propensão para a SIDA e outras pandemias. Sem uma ação eficaz que acabe com as desigualdades existentes, o mundo pode não alcançar o objetivo de acabar com a SIDA em 2030.

Cerca de 40 anos depois do 1.º caso de SIDA reportado, esta doença ainda afeta e assusta o mundo. As desigualdades têm-se tornado cada vez mais notórias, bem como as disparidades económicas e sociais no mundo que poderão comprometer o compromisso de criação de soluções para a prevenção e tratamento da SIDA.

Luta contra a SIDA

Em 2015 o acesso ao tratamento da SIDA atingiu 15 milhões de pessoas, mas mais de 60% das pessoas com VIH continuam sem acesso à terapia anti-retroviral. O objetivo é chamar a atenção para as pessoas que ficam para trás neste acesso, como jovens, pessoas transgénero, homossexuais e pessoas que consomem drogas.

A SIDA ou VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) foi descoberta no ano de 1981 e matou mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo. África é o continente onde a SIDA tem feito mais vítimas. No final de 2013 contavam-se cerca de 35 milhões de pessoas com a doença e 7.500 novos casos por dia.

São três as formas de contágio do VIH/SIDA:

  • Relações sexuais;
  • Contacto com sangue infetado;
  • De mãe para filho, durante a gravidez, parto ou pela amamentação.
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